A origem do uso de correias industriais remonta à Revolução Industrial, quando a necessidade de produzir em larga escala rapidamente impulsionou o desenvolvimento de sistemas mecânicos confiáveis. As primeiras correias industriais eram planas, feitas de couro e outros materiais, utilizadas para transmitir força e movimento entre polias e engrenagens.
Apesar de eficientes na transmissão de cargas por longas distâncias, as correias planas tinham o problema de desalinhamento frequente, interrompendo a produção.
Para solucionar esse problema, foram desenvolvidos novos tipos de correias industriais, como as correias em V, criadas por Jhon Gates na metade do século XX. Essas correias compactas possibilitavam uma melhor distribuição das cargas suportadas, reduziam o nível de ruído do maquinário e eram utilizadas em máquinas com pouco espaço físico ou ambientes compactos.
No entanto, as correias em V acabaram sendo utilizadas em complemento às correias planas, em aplicações como motores automotivos e elevadores.
Atualmente, as correias industriais são amplamente utilizadas na indústria devido à sua facilidade de manutenção, baixo custo, limpeza e proteção contra vibrações e sobrecargas.
Existem diversos tipos de correias disponíveis, como as correias lisas ou planas, utilizadas em máquinas grandes para transmitir força; as correias dentadas ou sincronizadoras, usadas em motores de quatro tempos para garantir a sincronização precisa; e as correias em V, mais resistentes, usadas em motores que necessitam de várias polias.
As correias são parte fundamental de sistemas de máquinas industriais, como esteiras de produção de alimentos, envase e outros produtos, desempenhando um papel crucial na economia moderna.